O apóstolo Estevam Hernandes Filho e Sônia Haddad Moraes Hernandes, sua esposa, fundadores da Igreja Apostólica Renascer em Cristo, tiveram o pedido de rejeição de denúncia negado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). O casal é acusado pelo Ministério Público de lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e estelionato, e parte de seus bens está bloqueada pela Justiça.

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Segundo a denúncia, a entidade teria formado uma rede de empresas que mistura atividades lícitas e ilícitas, por meio da qual se aproveita do dinheiro dos fiéis. Para o Ministério Público, o pastor Hernandes comanda um grupo que funciona em moldes piramidais – fundador presidente, diretores (bispos), gerentes (pastores), chefes gerais e o povo, que seria o grande cliente da organização.

A 1ª Vara Criminal de São Paulo já havia determinado o bloqueio de bens e contas bancárias dos fundadores da Renascer. Inconformado com a decisão, o casal recorreu ao Tribunal Justiça de São Paulo (TJ/SP). A defesa alegou constrangimento ilegal, pois, após receber a denúncia, o juiz determinou o formal indiciamento dos réus sem motivo justo. O pedido foi negado

De acordo com a ministra Laurita Vaz, não se admite habeas-corpus contra decisão que indefere liminar proferida na instância de origem, exceto em situações excepcionais desde que esteja evidenciada a ilegalidade do ato coator.

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