Bill Gates doa US$ 250 milhões para o combate de doenças graves

Bill Gates disse às lideranças mundiais da área de saúde que vai doar mais US$ 250 milhões para a luta contra as doenças mais mortais do mundo.

Gates disse que a fundação que ele dirige com sua mulher, e que já doou mais de US$ 4 bilhões aos esforços para combater doenças, faria uma doação para um projeto especial envolvendo cientistas que desempenham um papel de liderança.

"Nossa fundação lançou ‘Os Grandes Desafios para a Saúde Global’ em 2003, a fim de trazer as mentes dos principais cientistas do mundo para trabalhar a fim de combater as doenças mais graves do mundo", declarou Gates na abertura da assembléia anual da Organização Mundial da Saúde, organismo das Nações Unidas que conta com 192 países.

Cientistas de mais de 80 países enviaram milhares de páginas com idéias, ele afirmou. As idéias incluem vacinas que não precisam de refrigeração, instrumentos de fácil manuseio que detectam febres que podem ameaçar a vida e remédios que atacam doenças que se escondem do sistema imunológico.

"Ficamos tão sensibilizados com a resposta que aumentamos nosso compromisso para esta pesquisa de US$ 200 milhões para US$ 450 milhões", afirmou Gates.

Gates disse que seu dinheiro era necessário porque os países ricos não estavam doando o necessário para combater epidemias globais e o setor privado não estava fazendo o suficiente para as pesquisas de vacinas.

"Os países ricos não estão combatendo algumas das mais mortais doenças do mundo porque eles não as têm", afirmou. "Sejamos francos em relação a isto. Se essas epidemias estivessem se alastrando pelo mundo desenvolvido, as pessoas com recursos veriam o sofrimento e insistiriam em detê-lo."

Grupos que fazem campanha pelo combate de doenças elogiaram a doação de Gates, mas disseram que os países ricos também precisavam aumentar seus compromissos se quiserem provocar um impacto na luta contra ameaças mundiais na área de saúde.

Ainda nesta segunda-feira, a assembléia se curvou diante da insistência de Pequim em uma política para "uma única China" e rejeitou a nona tentativa de Taiwan para participar da assembléia na qualidade de observador.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo