O prefeito Beto Richa participa, ao longo da semana, das
comemorações do Dia Mundial do Meio Ambiente das Nações Unidas 2005 (United
Nations World Environment Day 2005) que vai reunir em São Francisco (EUA)
prefeitos das mais importantes e populosas cidades do mundo.

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O encontro comemora os 60 anos de criação da ONU e será
centrado no tema Cidades Verdes, escolhido porque o século 21 marca a
primeira vez na história da humanidade em que a maioria da população do mundo
viverá em cidades. Segundo dados da ONU, as cidades consomem, atualmente, 75%
dos recursos naturais do planeta.

 

Além de participar de uma série de conferências e de levar a
experiência curitibana em preservação ambiental para outras cidades do mundo, o
prefeito Beto Richa vai assinar a Declaração Cidade Verde, um conjunto de
acordos ambientais urbanos que prevê ações voltadas a uma vida urbana
sustentável nas áreas de energia, redução de dejetos, projeto urbano,
transporte, saúde ambiental e água.

 

"O crescimento das cidades e a preservação ambiental são
questões que devem ser abordadas de forma conjunta", afirmou o prefeito, pouco
antes de embarcar, na manhã desta terça-feira. "A preocupação da ONU em debater
este tema é louvável e nossa experiência em Curitiba pode contribuir
positivamente para o debate sobre crescimento e preservação do meio ambiente",
afirmou.

 

Segundo Beto Richa, uma das mensagens que Curitiba leva para os
eventos em São Francisco é de que o planejamento urbano é determinante para que
o cidadão seja respeitado e tenha qualidade de vida. "O meio ambiente não será
equilibrado se não houver planejamento urbano. A vida urbana não terá qualidade
se a cidade não tiver um plano diretor para orientar seu crescimento".

 

Beto Richa destaca a importância da inclusão no debate na ONU
da questão da pobreza, segundo ele o grande desafio do século 21. "Não apenas a
pobreza material, mas também educacional, ambiental, alimentar, o desrespeito
aos direitos humanos. Os dirigentes de cidades e nações têm um grande
compromisso neste século, de evoluir no combate à pobreza. Mas é preciso ações
concretas, não declarações e protocolos. É preciso que cada um faça a sua parte
na construção de cidades mais justas e nações mais felizes. É preciso,
sobretudo, valorizar a solidariedade entre os povos".

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