Berzoini: PT não tem obrigação de estar alinhado com posições do governo

O Partido dos Trabalhadores não tem necessariamente a obrigação de estar alinhado com as posições do governo. Seu papel é indicar suas preocupações com relação a área social, econômica e política do país. A opinião é do ministro do Trabalho, Ricardo Berzoini, em entrevista ao ser perguntado sobre queixas do PT na reunião do Diretório Nacional, ocorrida neste domingo, em que o partido pediu correção na tabela do imposto de renda, aumento do valor de compra do salário mínimo, redução na taxa de juros Selic e na TJLP.

Berzoini não vê contradição nessas posições por ser o partido do governo. Segundo ele, o PT cumpre o seu papel e cabe ao governo avaliar se tem condições ou não de acatá-las.

Ele informou que esteve na reunião do diretório e percebeu grande interesse do partido, com as opiniões divergentes, de querer os melhores caminhos para o governo em suas propostas. Para o ministro, o governo deve, no entanto, trabalhar para que a política em geral possa atingir objetivos sociais claros que possam ser reconhecidos pela população. E mencionou medidas como a liberação de créditos ao consumidor pelos bancos oficiais e a previsão de aumento de 30% nos investimentos com recursos do FGTS para 2005 como medidas que o governo toma e que visam beneficiar a população.
O ministro do Trabalho negou que tenha sido convidado para ocupar a presidência do Banco do Brasil e disse que o presidente da República tem total autonomia para indicar, convidar ou demitir ministros e outros executivos do governo, e que está à disposição do presidente para qualquer situação.

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