O ministro do Trabalho, Ricardo Berzoini, disse hoje que, por problemas de agenda, ainda não pôde analisar com profundidade o parecer da comissão de sindicância do Ministério que concluiu investigação sobre a acusação de fraude nos convênios firmados com a Associação para Projetos de Combate à Fome (Ágora). O ministro participou de audiência pública na Câmara dos Deputados.
Segundo Berzoini, até agora não há indício de que a Ágora esteja envolvida em fraudes. ?Não há nenhum indício de irregularidade nos Consórcios da Juventude de Brasília, mas nenhuma organização não governamental, nenhuma empresa pode ser considerada idônea só por não ter indício de irregularidade aparente?, declarou.
O ministro informou que vai rever a forma de viabilizar os convênios sociais da juventude com as ongs. ?Nós podemos rever as formas de contrato, inclusive não deixando apenas uma entidade âncora, isso para ter maior controle social?, acrescentou.
Ricardo Berzoini também irá rever a forma de pagamento desses consórcios. No caso da Ágora, foram pagos, no início do convênio, mais de R$ 7 milhões pelos serviços. O ministro explicou que o contrato será revisto. ?Eu acredito que o ideal é que se faça num parcelamento gradual. No entanto, tudo o que me foi informado é que no ano passado optou-se pela liberação da verba de uma só vez para viabilizar o projeto?.
De acordo com Berzoini, não há nenhum indício de que a liberação do dinheiro de uma só vez tenha contribuído para irregularidade. Nos próximos dias, o Ministério do Trabalho deverá divulgar o resultado das investigações
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