O ministro da Previdência, Ricardo Berzoini, defendeu hoje o reajuste do teto dos benefícios pagos pelo INSS para R$ 2.400. Segundo ele, a medida depende da decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O teto hoje é de $ 1.561,56. O aumento para R$ 2.400 representaria uma correção de 53,6%, o que serviria, segundo o ministro, para “recuperar a credibilidade do Regime Geral de Previdência Social, que ficou abalada pelo fato de o teto ter perdido valor em relação a 1998”.
De acordo com Berzoini, a elevação para R$ 2.400 -valor hoje equivalente a dez salários mínimos- não quer dizer que o teto passaria a ser indexado ao mínimo -ele não considera isso “uma boa política”. Entre outras propostas, estão um reajuste de 18,5%, a possibilidade de incluir a variação do PIB no cálculo e a antecipação para maio do reajuste dos benefícios previdenciários acima do mínimo.
