BC mostra aumento das reservas e redução da dívida externa

As reservas internacionais brasileiras totalizaram US$ 50,5 bilhões no final de maio, com aumento de US$ 42 milhões sobre as reservas contabilizadas no mês anterior, conforme mostra o relatório mensal sobre o setor externo, divulgado pelo Departamento Econômico do Banco Central.

Entre as operações externas, a remuneração de reservas somou US$ 87 milhões, enquanto as demais operações geraram receita líquida de US$ 220 milhões. Em contrapartida, o país pagou US$ 265 milhões em juros ao Fundo Monetário Internacional (FMI) no mês passado.

O relatório do BC também apresenta números consolidados da dívida externa até março, quando a dívida totalizou US$ 213,463 bilhões, ou seja, US$ 1,467 bilhão a menos que na posição de dezembro de 2003, sendo US$ 193,3 bilhões de compromissos de médio e longo prazos e US$ 20,163 bilhões de dívida de curto prazo.

No primeiro trimestre deste ano a dívida externa de médio e longo prazos apresentou redução de US$ 1,436 bilhão, relativos a ingressos de bônus Global 34 (com prazo de 30 anos e juros de 8,25% ao ano), internalização de “commercial papers” pelo setor privado e desvalorização do dólar norte-americano frente a outras moedas que entram na composição da dívida.

De acordo com o relatório do BC, observou-se estabilidade no endividamento de curto prazo. Houve saídas líquidas de US$ 85 milhões de empréstimos em moeda estrangeira e US$ 40 milhões em financiamentos às exportações, contra aumento de US$ 95 milhões das obrigações dos bancos comerciais em moeda estrangeira.

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