A base monetária (dinheiro em circulação) fechou o mês de julho com saldo de R$ 72,029 bilhões, o que significa evolução de 1,8% em relação a junho e de 8,5% no período de 12 meses. São R$ 49,139 bilhões em papel-moeda, cujas emissões cresceram 2,8% no mês, e R$ 22,890 bilhões em reservas bancárias, que diminuíram 0,3% em julho.
As informações constam do relatório sobre Política Monetária e Operações de Crédito do Sistema Financeiro, divulgado pelo Banco Central. No que se refere às fontes de emissão monetária, o conjunto de operações com o sistema financeiro foi R$ 1,6 bilhão menor que no mês anterior. E reflete ajustes nas movimentações com derivativos (R$ 874 milhões), exigibilidade adicional sobre depósitos (R$ 303 milhões) e recolhimento compulsório sobre depósitos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (R$ 312 milhões).
De acordo com o relatório, as operações do Tesouro Nacional também registraram contração de R$ 928 milhões no mês, mas o total das movimentações com títulos públicos ? incluindo a atuação do Banco Central para ajustar a liquidez do mercado monetário ? resultou em expansão de R$ 7,7 bilhões: resgates de R$ 4,3 bilhões em títulos do Tesouro e de R$ 1,2 bilhão em títulos do BC no mercado primário, mais expansão de R$ 2 bilhões por compras no mercado secundário e resgates de R$ 187 milhões no extramercado.
