BC acredita que mercado está mais confiante na acomodação da inflação

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve acumular aumentos de 7,18% neste ano e mantém a projeção de 5,90% para o ano que vem, de acordo com as expectativas de mercado demonstradas na pesquisa que o Banco Central realizou na última sexta-feira com analistas e instituições financeiras.

A pesquisa da semana anterior revelava perspectiva de 7,19% para o IPCA, que é o índice usado para as metas oficiais. A queda contraria, porém, as projeções de aumentos na semana para os preços administrados, de 8,76% para 8,80% (7,25% em 2005), e do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), medido pela Fundação Instituto de Pesquisa Econômica (Fipe), que evoluiu de 6,42% para 6,43% (5,40% em 2005).

O IPC-Fipe, no entanto, mede a inflação só na cidade de São Paulo, enquanto o IPCA é nacional e mostra a tendência de redução dos preços neste mês, de 0,63% para 0,62%, mantendo o prognóstico de 0,55% para dezembro, caso não haja nenhum "solavanco" na economia, o que permite ao boletim Focus prever inflação anual de 7,18%, acima do centro da meta de 5,5%, mas dentro da margem de 2,5 pontos percentuais para mais ou para menos.

Essas previsões dizem respeito ao varejo, porque as expectativas de aumentos de preços no atacado são bem maiores: o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) projeta inflação de 12,36%, contra 12,34% na semana anterior; e o Índice Geral de Preços ? Disponibilidade Interna (IGP-DI) estima 12,30% (era 12,20%). O cálculo de ambos para 2005 foi mantido em 6,50%.

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