Brasília – O ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, respondeu os presidentes do PSDB e do PFL que criticam a sua postura nas investigações do dossiê. Ele classificou como ?fantasiosas? as acusações da oposição de que ele estaria defendendo o governo Lula no caso do dossiê. ?Ninguém aponta nenhum ato, nenhum fato, nenhuma atitude que eu tenha tomado que indique isso?, argumentou.
Nesta quarta-feira (18), o presidente do PSDB, Tasso Jereissati, e o presidente do PFL, Jorge Bornhausen, disseram que Thomaz Bastos atuaria como ?advogado criminalista do governo?. Eles protocolaram ofício na Polícia Federal pedindo agilidade nas investigações, além de visitarem a sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para pedir acompanhamento da entidade no caso.
O ministro afirmou ainda que sua lealdade ao presidente da república nunca interferiu na sua lealdade às instituições. ?Eu sou ministro da justiça do governo Lula, tenho uma lealdade absoluta às instituições brasileiras e ao presidente da República. Não deixei em nenhum momento que minha lealdade ao presidente impedisse a minha lealdade às instituições e vou continuar assim até o final do meu mandato. Eu sou ministro da Justiça e não político?, concluiu.