O ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, confirmou hoje que não seguirá na pasta no segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pediu continuidade de vários programas ao seu sucessor, sem, no entanto, citar nomes ou um prazo para sua saída. "A minha esperança é de que continuem alguns programas, como o da Polícia Federal, o da reforma do Judiciário e o da integração das forças de segurança pública através da Secretaria de Segurança Pública", disse o ministro, que participou hoje da abertura do encontro da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro e de Recuperação de Ativos (Enccla), em Ribeirão Preto (SP)

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Bastos disse ainda "esperar que o novo ministro da Justiça intensifique alguns programas, modifique alguns outros, mas que caminhe nessa direção de que é preciso construir instituições estáveis, sólidas, como o Ministério Público independente, a Polícia Federal independente, à infensa aos favores do governo", concluiu

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