Os líderes da base aliada ao governo na Câmara decidiram em reunião manter a posição de não permitir a instalação da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Apagão Aéreo, destinada a investigar as causas e as responsabilidades pelas falhas que paralisaram o sistema de transporte aéreo de passageiros do País. "Vamos querer que a Casa legisle e não vire a delegacia que virou na Legislatura passada", afirmou o líder do governo, deputado José Múcio Monterio (PTB-PE).

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O governo confia no apoio da maioria para poder superar a obstrução anunciada por partidos de oposição para impedir votações no plenário da Casa enquanto não for instalada a CPI. A oposição aposta que dará trabalho ao governo, mas reconhece que não tem número suficiente para, de fato, obstruir as votações.

Segundo estimativa dos próprios líderes oposicionistas, do total de 513 deputados, não são mais de 140 os que se rebelam contra a tentativa do governo de arquivar a idéia da CPI. José Múcio Monteiro disse que a decisão sobre a CPI está com a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara, que está para analisar recurso do PT contra a instalação da comissão parlamentar de inquérito.

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