A base náutica de Três Lagoas, estrutura construída para os Jogos Mundiais da Natureza, vai ser reformada e colocada à disposição da população de Foz do Iguaçu. O local está totalmente abandonado e depredado. A estrutura que foi transferida para administração do município em 2002 precisa passar por uma limpeza geral e recuperação.
A falta de investimento na estrutura e de segurança no local favoreceu a ação dos vândalos. Além de vidros quebrados, foram roubados fiação elétrica, parte hidráulica e até o telhado. O prefeito Paulo Mac Donald visitou o local para verificar a situação de abandono do prédio e de toda a área e determinou sua recuperação.
O diretor do Departamento de Praças, Parques e Jardins, Nilson Brecher enviou ofício à empresa concessionária dos serviços de limpeza pública da cidade para que inicie a roçada do mato que cobre a área. Segundo o diretor também será preciso fazer um tratamento para acabar com plantas aquáticas que tomaram conta da margem do lago. Os serviços de limpeza deverão começar nos próximos dias.
Paralelo a esse trabalho será iniciado um levantamento da situação do prédio e do acesso à margem do lago. O objetivo é verificar o que pode ser recuperado e o que terá que ser comprado para fazer as reformas do local. A Secretaria de Planejamento está fazendo um projeto para adequar a área para uso da comunidade.
A Secretaria de Meio Ambiente será responsável pelas o obras de paisagismo na base náutica. Existem várias propostas para aproveitamento de mais esse espaço. A maioria está voltada para projetos de educação ambiental, esporte e lazer.
Construída pelo Governo do Estado para os Jogos Mundiais da Natureza, disputados em 1997, a base náutica será administrada pelo município durante 14 anos, a contar da data de concessão para a Prefeitura, ocorrida há três anos. Cabe ao município explorar o espaço acumulando também a responsabilidade de manutenção.
As seis bases náuticas construídas pelo governo estão devidamente legalizadas junto ao Ibama e Itaipu, o que garante aos municípios o direto de explorar tranqüilamente o potencial dos locais.
