O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu liberdade condicional à ex-presidente do Banco Rural Kátia Rabello. Em 2013, ela foi condenada a 14 anos e 5 meses de prisão por lavagem de dinheiro, evasão de divisas e gestão fraudulenta de instituição financeira no processo conhecido como mensalão.

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Barroso considerou que Kátia cumpre os requisitos para conseguir o benefício, pois é ré primária, apresenta bom comportamento e já cumpriu um terço da pena. Ela cumpriu cerca de três anos e meio de prisão, dos quais dois anos em regime fechado, um ano em regime semiaberto e os últimos seis meses em regime aberto, que pode ser cumprido em casa, com recolhimento noturno.

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No parecer juntado aos autos, a Procuradoria-Geral da República (PGR) opinou pela concessão do pedido, desde que cumpridas as demais condições impostas pelo juízo da execução penal, como o comparecimento periódico à Justiça. Para a PGR, Kátia demonstrou ser capaz de cuidar da própria subsistência, não cometeu falta disciplinar e já pagou toda a multa que havia sido imposta a ela.