O presidente da Comissão Européia, José Manuel Durão Barroso, disse nesta segunda-feira (25) que, após a adesão de Bulgária e Romênia à União Européia (UE), seria "imprudente" seguir ampliando o grupo sem uma reforma prévia das "regras institucionais" em vigor.

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Para Barroso, falta um "compromisso de todos" para que o projeto comunitário funcione. Amanhã, a Comissão Européia publicará, segundo diplomatas, um relatório recomendando o ingresso de Romênia e Bulgária na UE, em janeiro de 2007, deixando o grupo com 27 membros.

O primeiro-ministro francês, Dominique de Villepin, concordou nesta segunda-feira (25) com as opiniões de Barroso. "Devemos avançar sem desequilibrar, sem fazer menos eficaz a União", analisou Villepin. A UE encontra-se em situação de bloqueio institucional após França e Holanda recusarem, em 2005, a Constituição Européia. Líderes da UE prorrogaram qualquer decisão sobre o futuro do grupo até 2007. As declarações ocorrem enquanto dois outros países negociam para entrar no grupo, a Croácia e a Turquia.

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