Barrichello reclama do carro e dos treinos de sexta-feira

Depois de terminar com o 13.º melhor tempo na segunda sessão de treinos livres para o GP do Brasil, Rubens Barrichello saiu reclamando de seu carro e também da própria existência do treino embora depois tenha admitido que a sessão é útil para antecipar eventuais problemas – como o que passou, que lhe fez, segundo ele, perder seis décimos de segundo nas retas em relação a seu companheiro de Honda, o inglês Jenson Button.

"A situação não está legal, e a equipe precisa verificar qual é o problema. Perco muito na reta", reclamou Barrichello, que marcou 1min14s434 na segunda sessão – Button foi o quinto, com 1min13s485, enquanto o piloto de testes da Honda, o inglês Anthony Davidson, foi o segundo, com 1min12s653.

"O carro não está ruim, mas tem essa dificuldade, é preciso ver se é o motor, se não vou ter de tirar asa e isso vai prejudicar" disse, referindo-se a uma alteração aerodinâmica que deixa o carro mais rápido, mas também mais instável na parte mista de Interlagos, que tem curvas fechadas como o Laranjinha e o Bico de Pato.

Sobre os treinos da sexta-feira, que no ano que vem passarão a ser divididos em duas sessões de uma hora e meia, ao invés vez de uma hora cada, Rubinho primeiro reclamou, para depois admitir a vantagem que o teste traz: "Não tem muito sentido esse treino de sexta, mas é útil porque não adianta chegar no sábado e no domingo achando que está tudo certo", afirmou.

Outro alvo de Rubinho foi a pista, que, segundo ele, está "limpa demais", por causa das chuvas dos últimos dias. Mas ele acredita que nos próximos dias não voltará a chover, e a situação vai melhorar. "Ela deve ficar bem emborrachada até domingo", disse. Quanto mais emborrachada, mais os carros ganham em aderência.

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