O brasileiro Rubens Barrichello, vice-campeão mundial, foi o único ausente hoje na cerimônia em que o presidente da Itália, Carlo Azeglio Ciampi, recebeu e condecorou a equipe Ferrari pelas conquistas no Mundial de F-1 de 2002. Ciampi recebeu o alemão Michael Schumacher, campeão mundial, o presidente da escuderia, Luca de Montezemolo, o vice, Piero Ferrari, e o chefe da equipe, Jean Todt, no Palácio do Quirinal, em Roma, e concedeu a todos a Ordem do Mérito da República Italiana.
Montezemolo e Ferrari receberam ainda a insígnia de Grão Oficial da Ordem, e Jean Todt e Schumacher receberam o título de Comendador da Ordem. Em 2002, a Ferrari chegou ao 12º título do Mundial de Construtores (o quarto consecutivo) e tornou-se a recordista em pontos conquistados _221: a soma exata do que todas as outras dez equipes conseguiram, juntas, durante o ano inteiro.
A Ferrari ainda superou o recorde de dobradinhas de Alain Prost e Ayrton Senna, pela McLaren, em 1988 e 1989 (15) e alcançou os 53 GPs seguidos com pelo menos um piloto no pódio.
Das 17 provas deste ano, a escuderia italiana venceu 15. Suas únicas derrotas aconteceram na Malásia, para Ralf Schumacher, da Williams; e em Mônaco, para David Coulthard, da McLaren.
De seu lado, Schumacher igualou os míticos cinco títulos de Juan Manuel Fangio, tornou-se o primeiro piloto a vencer mais de nove GPs num Mundial (11) e bateu o recorde de pontos em um ano (fez 144, 21 a mais do que os 123 que teve no ano passado). (Correio Web/FolhaNews)
