O coordenador em Ponta Grossa e região dos Campos Gerais da Secretaria do Trabalho, Emprego e Promoção Social, João Barbiero, quer maior divulgação do programa Banco Social com o objetivo de ampliar a procura e a oferta de financiamentos, destinados a empreendimentos de pequeno porte. Hoje já são mais de 22 mil operações em todo o Paraná. Os recursos liberados pelo governador Roberto Requião já ultrapassam os R$ 150 milhões.
O programa Banco Social é mantido pelo Governo do Paraná por meio de parceria entre Secretaria da Fazenda ? Agência de Fomento do Paraná S.A, Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Paraná (SEBRAE) e prefeituras municipais. Através do Banco Social são fornecidos empréstimos de pequeno valor, conjugados à orientação e à capacitação dos seus beneficiários, possibilitando o aumento da potencialidade gerencial e produtiva dos microempreendedores.
?O Banco Social atende pessoas que não têm acesso ao crédito em outras instituições, e os investimentos financiam pequenos empreendimentos que geram novos empregos?, assegura Barbiero.
Segundo ele, o Banco Social é um programa de crédito orientado. Destina-se a microempreendedores formais ou informais, artesãos, prestadores de serviços, micronegócios familiares, agroindústrias artesanais familiares, além de associações ou cooperativas. Seus planos visam a implantação, modernização, ampliação e a diversificação de atividades capazes de gerar ou manter trabalho e renda, com base em investimentos de pequeno valor e de forma rápida.
Fernando Matumoto, empresário e cliente do Banco Social, diz que escolheu o serviço porque ?precisava investir no escritório de informática, mas não tinha condições de pagar um empréstimo privado, por isso procurei o programa?, explica, completando: ?Fui bem atendido e recebi os recursos rapidamente?.
Os empreendimentos financiados pelo banco são principalmente do comércio e do setor de serviços. É o caso de Maria Alvina Chaves, que tem uma loja de presentes e artigos de decoração. ?Minha loja está fazendo três anos e eu tinha que comprar um computador, por isso fui até o Banco Social?, conta. Ela aprova a atuação do banco: ?Não tem muita burocracia como em outros bancos convencionais. Recebi o dinheiro na data marcada e ainda pago juros baixos?.
Crédito
O Banco Social exige dos interessados apenas experiência na atividade por mais de seis meses e ganho anual bruto inferior a 180 mil reais. Pessoas física ou jurídica podem financiar valores de até R$ 2 mil para aplicar em capital de giro, que se caracteriza pela compra de matéria-prima, ou um valor de até R$ 5 mil para investimento em capital de giro juntamente com investimento fixo ? aquisição ou manutenção de equipamentos de trabalho. A taxa de juros é de 1,5% ao mês, pré-fixado e cobrado sobre o saldo devedor. O valor pode ser parcelado em até 18 vezes.