O Brasil e os demais países da América Latina precisam combater a pobreza de modo mais agressivo, se quiserem crescer e competir com nações como a China. A recomendação é do Banco Mundial, que promoveu hoje em Brasília o seminário internacional "Pobreza, Desigualdade e Crescimento na América Latina e no Brasil".

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O seminário foi realizado em parceria com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e o Departamento para o Desenvolvimento Internacional do governo do Reino Unido.

Segundo o relatório "Redução da Pobreza e Crescimento: Círculos Virtuosos e Viciosos" apresentado hoje, embora o crescimento seja importante para reduzir a pobreza, é a pobreza que impede o crescimento da América Latina. Na região, quase um quarto da população vive com menos de dois dólares por dia.

De acordo com o economista do Banco Mundial Ethan Weismam, esse ciclo pode ser rompido com mais investimentos em infra-estrutura e políticas sociais. Ele elogiou o programa Bolsa Família, do governo federal. "De fato, o Bolsa-Família é um dos melhores. Eles (os programas) dão resultados positivos entre as condições para receber o dinheiro e a população que recebe", disse.

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O relatório do Banco Mundial cita o Brasil como um país que promoveu importantes melhorias no bem-estar da população entre 1960 e 2000. As melhorias foram resultado de avanços na saúde e aumento da expectativa de vida do brasileiro, que subiu de 55 para 68 anos no período.