O Banco do Brasil entrou com um recurso para que o desembargador Francisco da Cunha, do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região, reconsidere a decisão que suspendeu todos os atos da intervenção na Previ, o fundo de pensão dos funcionários da instituição financeira. O recurso foi impetrado na noite ontem (19). Na prática, a decisão do juiz ainda não foi executada porque a notificação não chegou a ser encaminhada oficialmente ao governo.
O diretor jurídico do BB, João Octávio de Noronha, explicou que entrou com o agravo regimental para que a decisão possa sair rapidamente. O BB, segundo ele, tentou provar que a intervenção foi feita apenas para cumprir a lei. O desembargador Francisco da Cunha concedeu liminar em agravo de instrumento impetrado pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo. O juiz entendeu que o interventor, Carlos Eduardo Esteves Lima, ultrapassou os limites de poderes de administração e gestão ao promover a mudança do estatuto da entidade e realizar a eleição segundo o novo mandamento.