A regulamentação do Fundo de Aval é mais uma oportunidade de crescimento que o Governo do Paraná dá aos agricultores familiares. Para o deputado estadual Elton Welter, o Fundo vai universalizar o acesso dos pequenos produtores ao crédito. "Muitos produtores que estão trabalhando na lavoura fazem o seu negócio nos comércios perto de seus municípios, mas não são os legítimos proprietários da terra e têm restrições para conseguir o dinheiro do Pronaf. Com o Fundo de Aval, o Estado passa a ser o avalista do agricultor familiar", salientou o deputado.

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Sérgio Mantovani, gerente de mercado de agronegócios do Banco do Brasil, confirmou que para a safra 2004/05 a instituição já garantiu R$ 20 milhões para o Fundo. "Acreditamos que o Fundo vai ser um auxílio para os produtores que não têm título de propriedade para dar como garantia na hora de solicitar um financiamento", afirmou. Segundo Mantovani, os empréstimos poderão ser de até R$ 6 mil, com juros de 4% ao ano ou de 3% ao ano para pagamento em dia.

O gerente ainda anunciou que para os produtores que pagarem suas prestações na data do vencimento, o Banco oferece um "rebate" de R$ 750. "Esse é um incentivo do Governo Federal para a pontualidade. Independente do valor do empréstimos, todos terão esse desconto, que será dividido pelo mesmo número de parcelas do financiamento", explicou.

O presidente do Sindicato Rural da Lapa, Acir Fiori Murbach, comemorou a assinatura do decreto que regulamentou o Fundo de Aval. "O Fundo vai garantir aos produtores condições de financiamento antes negadas pelos bancos. As garantias exigidas eram muitas e o agricultor não as tinha para oferecer", salientou Murbach.

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Para Neveraldo Oliboni, integrante da Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar – Fetraf Sul, o Fundo possibilita que o agricultor familiar possa investir na sua propriedade. "O Fundo de Aval dá garantias para os agricultores, que costumam pagar as contas em dia e honrar suas dívidas", afirmou Oliboni.

"Com o fundo de aval o agricultor pode emprestar dinheiro a juros mais baixos. Assim, pagando menos juros, sobra mais dinheiro para ele investir na sua propriedade", salientou Marcos Oliveira, engenheiro agrônomo e técnico do Departamento de Estudos Sócio-Econômicos Rurais ? Deser. 

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