Com apenas uma intervenção do Banco Central nesta segunda-feira (7), contra as habituais duas intervenções diárias na semana passada, o dólar interrompeu duas altas seguidas para oscilar o dia todo em queda hoje. No mercado interbancário, o dólar comercial cedeu 0,69% e fechou a R$ 2,021, após atingir cotação mínima de R$ 2,02. No pregão viva-voz da Bolsa de Mercadorias & Futuros, o dólar negociado à vista encerrou o dia na mínima, a R$ R$ 2,02, em baixa de 0,79%.

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"Sobrou dólar nas mesas de negociação após o leilão, porque o mercado esperava que o BC tomasse moeda pagando uma taxa mais alta, ainda que o corte a R$ 2,027 tenha ficado pouco acima da taxa do dólar na hora do leilão", disse um operador. "O mercado esperava que o BC pudesse voltar a fazer dois leilões no dia. Como o fluxo cambial seguiu positivo e o BC só fez uma atuação, sobrou dólar e as taxas despencaram", resumiu outro profissional.

No único leilão do dia, de compra de moeda realizado das 15h11 às 15h21, o BC pagou taxa de corte de R$ 2,0277 – valor ligeiramente maior que a taxa de R$ 2,026 na hora do leilão – tanto do dólar comercial, em queda de 0,44%, quanto do dólar à vista na BM&F, em baixa de 0,49%. Na operação de compra de hoje, o BC aceitou sete propostas, de cinco bancos. No total foram apresentadas 18 propostas com taxas que iam de R$ 2,027 a R$ 2 029. Seis instituições não informaram as taxas apresentadas.

Na sexta-feira passada, o BC inovou e fez dois leilões de compra no mesmo dia, o que ajudou o dólar a fechar em alta. Nas sessões anteriores, a autoridade monetária vinha fazendo dois leilões, um de compra e outro de contratos de swap cambial reverso, que têm o efeito de uma compra de dólar no mercado futuro.

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