O Comando Nacional dos Bancários fará nova reunião com os representantes da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) na próxima terça-feira, em São Paulo. De acordo com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), a última proposta feita pela Fenaban foi rejeitada e há interesse na continuidade das negociações.

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Segundo o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, a proposta dos bancos era de reajuste de 2% para todas as faixas salariais, mais participação nos lucros e resultados (PLR) de 80% do salário, além de R$ 816 – o mesmo valor do ano passado, reajustado pelos 2%. Isso além do pagamento extra de R$ 500 para os bancários de instituições que tiverem crescimento de 25% do lucro líquido, ou mais, em relação ao ano passado.

A proposta foi considera insuficiente pelo Comando Nacional dos Bancários, que indicou sua rejeição em todo o País, segundo informação do Sindicato. "A proposta feita não repõe sequer a inflação do período, de 2,85%, e não representa aumento real. A Fenaban reconheceu a lógica de alteração da PLR e isso é um avanço, mas o valor precisa ser ampliado e chegar a todos os trabalhadores", disse o presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Luiz Cláudio Marcolino.

Segundo o sindicato paulista, as assembléias marcadas na maioria dos Estados para o próximo dia 4 de outubro estão mantidas e, caso haja uma nova proposta na reunião com a Fenaban, será levada para discussão com os bancários. "Se houver uma nova proposta, levaremos aos bancários. Caso contrário, a assembléia deverá referendar a indicação de greve por tempo indeterminado", afirmou o presidente do Sindicato.

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