A funcionária do Bradesco Maria Elisabeth Alves Crispim dos Santos disse hoje em depoimento à Polícia Federal que não se lembra do saque de um cheque R$ 7,5 mil feito em 2002 da conta do empresário Sebastião Buani.
Ela trabalha na agência bancária em que o empresário afirma que sacou dinheiro para pagar propina ao então primeiro secretário da Câmara, deputado Severino Cavalcanti (PP-PE), para manter a concessão de um restaurante no 10º andar de Casa.
Ontem, a ex-gerente da mesma agência do banco, Jane Albuquerque, também prestou depoimento e disse que não se lembrava da movimentação bancária de Buani. Entre os saques, há um de R$ 40 mil, feito em 4 de abril de 2002.
Há pouco, o assessor jurídico da Câmara, Marcos Vasconcelos, chegou à Polícia Federal com dois pacotes contendo documentos. Ele disse que ia entregá-los ao delegado Sérgio Menezes, encarregado das investigações do suposto esquema de pagamento de propina. Vasconcelos disse aos jornalistas que na saída falará com os jornalistas sobre o conteúdo dos pacotes.