Balas curvas, ação e adrenalina no game Wanted Weapons of Fate

Matéria extraída do blog GoLuck (http://goluck.wordpress.com)
Por Rafael Urbulu, editor colaborador do portal MisterApe

Você assistiu The Wanted nos cinemas? É um filme genérico até o último segundo dos créditos finais. Tem muito tiro, correria, gritaria, um “herói” que busca, acima de tudo, conhecer a si mesmo e sair do buraco que se tornou a sua vida, além de Angelina Jolie, de bumbum de fora e cheia de tatuagens.

Apesar de ser apenas mais um dos “Jolie Lovers” por aí afora, devo admitir que o filme me deixou com aquela sensação de…”meh, achei que seria melhor”. Sendo assim, por que raios fazer um jogo em cima disso?

A resposta é simples: The Wanted: Weapons of Fate (PS3, Xbox 360, PC – lançamento em março de 2009) não intenta ser um “game do filme”, mas sim algo parecido com os quadrinhos de Mark Millar, pegando emprestado da película apenas o visual.

GAME DE GENTE GRANDE

De cara, já dá para dizer: o jogo é bem pesado. Não será nada difícil você ouvir termos são bem mal educados, na tradução mais simplista. O que em parte é uma boa coisa: a equipe de desenvolvimento (GRIN, com produção da Warner Bros. Interactive Entertainment) não está se preocupando em aliviar a dose para vender jogos para adolescentes. Pode esperar uma classificação “Mature”, com certeza.

The Wanted se vale muito de duas premissas eternizadas por dois grandes títulos: a política do “dê-uma-de-Rambo-e-morra” de Metal Gear, e a sempre presente necessidade de procurar cobertura e pontos de vista diferentes para se ter a melhor posição para um disparo. Em suma, cair de cabeça na luta sem se importar com o resto será Game Over na certa. Em troca, você deverá procurar pontos em que possa, ao mesmo tempo, se proteger dos inimigos e achar o melhor ângulo para dar cabo deles.

Você provavelmente deve estar pensando “Eu assisti o filme e vi aquele disparo com a bala fazendo curva”. Sim, isso também estará presente no jogo. Mas não pense que apenas isso vai salvar a sua pele. Lembre-se da história do jogo: você controla o assassino profissional Wesley Gibson ou então o mais experiente guerreiro Cross, ex-membros de um grupo conhecido como The Fraternity (“A Irmandade” ou ainda “A Fraternidade”), uma elite ultra-secreta que se especializou em matar pelas mais variadas políticas.

Levando-se em conta que, independente do seu personagem (trajetórias diferenciadas para cada um, vale lembrar), seus ex-amigos da Irmandade virão atrás de você, e na arte de matar, eles são tão perigosos quanto seu joystick.

ME CONTA, VAI! VOCÊ ACHA QUE ELE VINGA?

Weapons of Fate é um jogo de tiro em terceira pessoa. Naturalmente, ele faz uso do clássico bullet time (aqui chamado de Assassin Time), mas a demo de três níveis que já está rodando na gringa mostrou que o jogo ainda tem muito para se desenvolver.

O recurso de fazer a bala viajar em trajetória elíptica (leia curva) é bacana, e pode ser um tremendo diferencial, mas ainda não está naquele jeito que faz com que um título se destaque de seus concorrentes nesse nicho gamer tão saturado (lembrando: Resident Evil 5 será lançado mais ou menos no mesmo período). De qualquer forma, é algo para se manter os olhos, pois com o lançamento dele na virada da esquina, talvez, e apenas talvez, ele venha a valer o gasto.

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