A balança comercial registrou superávit de US$ 551 milhões na primeira semana de setembro, resultado de exportações de US$ 1,376 bilhão e importações de US$ 825 milhões. No ano, as exportações acumulam US$ 62,730 bilhões e as importações, US$ 40,228 bilhões, com saldo positivo de US$ 22,502 bilhões. A média diária das exportações na primeira semana do mês foi 38,6% superior à média de setembro do ano passado, alta maior do que a da média diária das importações que subiu 31,1%.

Segundo os dados divulgados hoje (6) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, a média diária das vendas externas foi de US$ 458,7 milhões, ante US$ 330,9 milhões de setembro de 2003. O crescimento ocorreu em todas as categorias de produtos, mas o destaque ficou com as exportações de manufaturados.

A média diária de venda dos manufaturados, segundo o MDIC, foi 56,2% maior do que em setembro do ano passado, principalmente em função das exportações de aviões, laminados planos, açúcar refinado, óxidos e hidróxidos de alumínio, óleo de soja refinado, álcool etílico, obras de marcenaria, tubos de ferro fundido, tratores, veículos de carga, máquinas e aparelhos para terraplenagem, autopeças, móveis e partes, bombas e compressores e calçados.

As vendas de semimanufaturados cresceram 30,1% por conta de catodos de níquel, celulose, ligas de alumínio, semimanufaturados de ferro ou aço, madeira serrada e couros e peles. Já os produtos básicos tiveram suas exportações 15,1% maiores, puxadas pelos embarques de algodão, fumo em folhas, carnes de bovino e suíno, minério de ferro, farelo de soja e soja em grão.

Nas importações, a média diária foi de US$ 275 milhões, enquanto em setembro de 2003 haviam sido registrados US$ 209,8 milhões. Ampliaram-se os gastos, principalmente, com produtos químicos orgânicos e inorgânicos (103,3%), filamentos e fibras sintéticas ou artificiais (80,7%), aeronaves e peças (76,3%), produtos farmacêuticos (65,3%), instrumentos de ótica e precisão (50,6%), plásticos e obras (40,5%), equipamentos elétricos e eletrônicos (27,9%), veículos automóveis e partes (27,4%) e adubos e fertilizantes (26,4%).
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