A balança comercial brasileira registrou, na primeira semana de outubro, com apenas um dia útil superávit de US$ 309 milhões, resultado de exportações no valor de US$ 577 milhões e de importações de US$ 268 milhões. Com este resultado, a balança comercial acumula, neste ano, um saldo comercial de US$ 25,430 bilhões, faltando US$ 6,5 bilhões para atingir a meta de US$ 32 bilhões anunciada pelo ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, para o final do ano.
As exportações já somam US$ 70,855 bilhões, sendo que o governo quer chegar a US$ 94 bilhões em dezembro. No ano passado as exportações somavam US$ 53,822 bilhões até a primeira semana de outubro. O resultado anunciado hoje está 31,6% maior. As importações chegam a US$ 45,425 bilhões, 27,7% a mais que os US$ 35.577 bilhões verificados no mesmo período de 2003. O crescimento das importações é um dos principais sinais da retomada da atividade econômica no País este ano.
As exportações brasileiras iniciaram outubro num ritmo forte. Na primeira semana, com apenas um dia útil, as vendas externas somaram US$ 577 milhões, 75,4% superior às da primeira semana de outubro de 2003, que totalizaram US$ 329 milhões. As três categorias de produtos mantiveram o incremento nas vendas no dia 1º de outubro. Os semimanufaturados subiram 186,6% por conta de alumínio, semimanufaturados de ferro e aço, ferro fundido, celulose e ligas de alumínio.
As exportações de manufaturados cresceram 65,7%, principalmente, em função de máquinas e aparelhos para terraplenagem, alumínio em perfis e placas, calçados, aparelhos transmissores e receptores, motores para veículos, automóveis, tratores, óleos combustíveis, móveis e óxidos e hidróxidos de alumínio. Os produtos básicos cresceram 38,8%, por conta, principalmente, das vendas de carne bovina, soja em grão, carne de frango, algodão, minério de manganês e caulim.
As importações, na primeira semana de outubro, ficaram 22,5% acima da média diária de outubro de 2003, de US$ 218,7 milhões. O porcentual, no entanto, é inferior à taxa de crescimento registrada no ano, de 28,3% para o período de janeiro a setembro.
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