O novo CAPS vai atender pacientes com dependência química que estejam cadastrados em unidades de saúde dos Distritos Sanitários Bairro Novo e Pinheirinho.
O CAPS Bairro Novo é uma parceria entre a Secretaria Municipal da Saúde e Associação Brasileira de Agentes de Saúde em Alcoolismo e Consultores em Dependência Química (Abrasa).
O serviço ofertará 190 vagas: 40 vagas para atendimento diário; 60 vagas para atendimento três vezes por semana e 90 vagas para atendimento três vezes por mês. O paciente poderá ser atendido individualmente, em grupos e em oficinas terapêuticas. A família receberá atendimento programado.
O atendimento dos pacientes será feito por uma equipe multidisciplinar. A equipe é formada por clínico geral, psiquiatra, psicólogo, assistente social, terapeuta ocupacional, enfermeira, auxiliar de enfermagem, artesã e agentes de saúde. Para ser atendido no CAPS, o usuário deverá ser morador de Curitiba e passar por avaliação na unidade de saúde onde tem cadastro.
Da unidade de saúde, o usuário será encaminhado para triagem no CAPS, através de agendamento pela Central de Marcação de Consultas Especializadas. O paciente será admitido de acordo com a disponibilidade de vagas. O CAPS Bairro Novo fica na Alameda Nossa Senhora do Sagrado Coração, 771, Pinheirinho. A nova unidade vai funcionar de segunda à sexta-feira, das 8h às 18h.
Reinserção social do paciente
O Centro de Atendimento Psicossocial (CAPS) é uma modalidade de atendimento em saúde mental voltada à reinserção social do paciente. No CAPS, os pacientes participam de atividades terapêuticas diárias (modalidade intensiva), três vezes por semana (semi-intensiva) ou três vezes ao mês (não intensiva). A modalidade escolhida depende da gravidade do quadro emocional do paciente e da avaliação da equipe técnica do centro.
O CAPS Bairro Novo é o nono Centro de Atendimento Psicossocial de Curitiba. Junto com eles, compõem a rede de atendimento em saúde mental as unidades de saúde; cinco unidades de Pronto-Atendimento (PA), para situações de urgência e emergência; oito ambulatórios especializados, com consultas individuais (em psiquiatria e psicoterapia) ou de grupo; quatro hospitais-dia, para situações de crise aguda, mas o paciente dorme em casa, e cinco hospitais psiquiátricos.
O Programa Saúde Mental do município busca o compromisso, a co-responsabilidade e a parceria com o paciente, a família e a comunidade e a reorganização da referência entre os serviços de saúde de atenção às pessoas com distúrbios mentais. Cria também novas alternativas de cuidados ambulatoriais e de pronto atendimento, reduzindo a internação integral em hospital psiquiátrico.
A porta de entrada é sempre a unidade de saúde, onde o paciente é avaliado e recebe orientação para a seqüência do tratamento. Entre as propostas inovadoras do programa estão as residências terapêuticas, que abrigam pacientes egressos de hospital psiquiátrico com longa permanência de internamento. Na casa, eles vivem de forma autônoma, estabelecendo sua própria rotina diária.