Brasília (AE) – O diretor da Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia, Luciano José Costa Figueiredo, afirmou hoje que o Estado manterá as restrições para trânsito de animais susceptíveis à febre aftosa e subprodutos oriundos de Mato Grosso do Sul, São Paulo e dos Estados integrantes do Circuito Pecuário Sul (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul). O governo federal já confirmou focos da doença em Mato Grosso do Sul e há suspeitas no Paraná. São Paulo está rastreando os rebanhos.
"Temos que preservar o Estado", afirmou ele, que participa de reunião entre os secretários estaduais de Agricultura com o secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Gabriel Alves Maciel, em Brasília. No encontro, será discutido o comércio entre os Estados. Ele lembrou que é permitido o comércio de carne bovina desossada e produtos lácteos industrializados procedentes de todo o País. "É preciso precaução, pois estamos tentando tornar viável a exportação", disse.
Figueiredo informou que o frigorífico Bertin está adequando planta no município de Itapetinga, no sudoeste da Bahia, para dar início às exportações de carne bovina. Neste mês, a Bahia exportou carne de frango pela primeira vez. O Estado vendeu corte para Hong Kong, mas ele não soube precisar o volume. O rebanho bovino é de 10 milhões de cabeças. Os produtores locais também tem 8 milhões de caprinos e ovinos.
