A lista oficial dos passageiros que estavam no avião da Gol desaparecido nesta sexta-feira (29) não foi divulgada. A Infraero confirmou que estavam presentes três funcionários da própria estatal, entre eles Juvêncio Gomes da Silva e Esdras Loureiro Lucas. A reportagem confirmou também que o antropólogo alemão Andreas Kovalski, que mora em Brasília e estava na Amazônia fazendo pesquisa de campo, estava no vôo.

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O coronel Ramón Bueno, chefe do Serviço Regional de Proteção ao Vôo (SRPV) de São Paulo, disse, às 22h, que ainda não era possível falar nada sobre o motivo do acidente. "Por algum erro grave, não se sabe técnico ou operacional, houve a colisão. Esse é, talvez, o maior acidente aeronáutico brasileiro", afirmou. Se o número de vítimas for confirmado, o acidente de hoje superou em gravidade o ocorrido em 1982, quando um Boeing 747 da Vasp bateu contra uma colina pouco antes da aterrissagem em Fortaleza Na ocasião, morreram 137 pessoas.

O avião da companhia aérea Gol desapareceu na região da Serra do Cachimbo, sul do Pará, depois de ter se chocado no ar com um jato Legacy, da Embraer. A Aeronáutica informou que o Legacy pousou na Base Aérea da Serra do Cachimbo e que seus tripulantes passam bem. Até as 22h30 não havia mais informações sobre o avião da Gol.

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