Avião caído na Somália pode ter sido abatido por míssil

O avião de carga que havia acabado de entregar equipamentos para as forças de paz de Uganda na capital da Somália foi derrubado nesta sexta-feira (23), possivelmente por um míssil, logo após a decolagem. Egi Azarian, presidente da Transviaexport, baseada na Bielo-Rússia, confirmou que um avião da companhia foi derrubado em Mogadiscio, mas não quis dar mais detalhes.

A Transviaexport opera apenas Ilyushin-76, um dos maiores aviões cargueiros do mundo. O aparelho exige uma tripulação de seis pessoas, tem 46.6 metros de comprimento e pode transportar até 45 toneladas de carga. O avião "foi observado pela última vez a cerca de 10 km de Mogadiscio pelas torres em Mogadiscio e Nairóbi", informou o porta-voz da missão de paz de Uganda na Somália, capitão Paddy Ankunda.

Havia 11 tripulantes a bordo, acrescentou, mas ele não sabia a nacionalidade das pessoas nem se sobreviveram à queda. "O avião veio trazer peças para outro avião que sofreu problemas mecânicos no começo do mês", afirmou. Um avião fez um pouso de emergência no aeroporto de Mogadiscio em 9 de março. Um grupo islâmico reivindicou ter atingido o aparelho com um míssil, mas autoridades somalis e das forças de paz garantiram que ele sofrera problemas mecânicos.

No incidente de hoje, um funcionário do aeroporto, que pediu para não ser identificado, disse ter visto o avião ser atingido por um míssil e cair em chamas. Outra testemunha, Muse Sheik Osman, que mora no norte da capital somali, afirmou ter ouvido o barulho de um míssil antiaéreo sendo disparado pouco antes da queda. Já um morador que se identificou apenas como Mohamed relatou que policiais estavam detendo pessoas ao redor do aeroporto, em busca de suspeitos. Soldados de Uganda estão na Somália numa missão de paz.

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