O Brasil já está importando maior volume de manufaturados da China do que do Mercosul, mercado comum criado pelos países do Cone Sul para cumprir a finalidade de não só promover a integração econômica dos parceiros, mas diminuir gradativamente as profundas assimetrias sociais. Nem uma coisa, nem outra.

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De acordo com o quadro, a China passou a ocupar o segundo lugar como maior exportador para o Brasil, sendo suplantada apenas pelos Estados Unidos.

Entre janeiro e agosto deste ano – o informe foi liberado pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) – os exportadores chineses embarcaram para o mercado brasileiro US$ 7,579 bilhões. O desempenho não poderia passar em brancas nuvens porque registrou a marca relevante de 54,4% a mais que no mesmo período de 2006.

A enxurrada de produtos chineses no mercado brasileiro tem causado prejuízos incontáveis para a indústria local que opera ramos similares, sobretudo em confecções, calçados e brinquedos. Por coincidência, produtos que geram a maior carga de reclamações dos consumidores quanto à qualidade.

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Contudo, os itens mais destacados das importações oriundas da China são produtos de informática, aparelhos de telefonia, geradores e aparelhos domésticos.

A Secex relatou também que as importações brasileiras, entre janeiro e agosto, bateram o recorde de US$ 74,921 bilhões. Mesmo com a redução de 15,9%, o total exportado no período foi o mais expressivo da história, com US$ 102,434 bilhões.

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