A comunidade acadêmica da Universidade Estadual de Maringá (UEM) ressaltou que a liberação dos sete cursos que estavam suspensos representa aumento na qualidade de ensino da instituição. “A suspensão gerou ansiedade, mas acreditávamos na avaliação positiva e na consideração da importância dos cursos para a região”, disse o professor do curso de Engenharia Agrícola da extensão de Cidade Gaúcha, Vladmir Ribeiro Junior.

Os cursos estavam suspensos para avaliação da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior porque foram criados pelo governo anterior sem previsão de impacto financeiro, de equipamentos ou professores para o seu funcionamento. O professor considera a união entre a universidade, Governo e sociedade, responsável pela liberação que “no fim do processo representa aumento na qualidade do ensino”. Além de buscar garantias para o funcionamento dos cursos com infra-estrutura adequada, alunos e professores entendem que o processo de avaliação também considerou o enquadramento do curso no perfil econômico de cada região.

“Nós tínhamos a certeza de que o curso não acabaria e que o Governo buscava a oferta de um ensino com qualidade, atendendo a vocação produtiva regional”, afirma o professor do curso de Moda do campus de Cianorte, Ronaldo Salvador Vasques. O professor ressalta que, dos 25 alunos do terceiro ano do curso, 18 já estão trabalhando nas fábricas instaladas no município, importante pólo do vestuário no país.

“No início, a notícia foi uma bomba. Depois acabou fazendo propaganda do curso, que deve ter suas vagas mais disputadas no próximo vestibular”, salienta. Vasques destaca ainda que 70% dos alunos da primeira turma que se formará no ano que vem vêm de outros estados.

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