Semana passada a Volvo apresentou à imprensa especializada, em São Paulo, a “station wagon” (perua) V50 e a nova geração do sedã S40, que estarão chegando às concessionárias da marca ainda este mês.
A novidade maior do modelo está principalmente na sua parte estrutural, que agora é feita sob o chassi do Focus C-Max, e não mais na plataforma do Mitsubishi Carisma. Como conseqüência, sua rigidez torcional melhorou em 68% em relação ao modelo anterior, o que contribuiu para um comportamento estável.
Mas as novidades não ficam por aí. Além do novo chassi, o S40 chega às revendas com linhas comuns ao irmão “top” de linha S80, como a frente com cantos mais arredondados, e a traseira com as lanternas verticais que acompanham o desenho da lateral do carro. Do modelo mais luxuoso, o S40 recebeu também o mesmo alto nível de proteção.
Entre os itens de segurança, há freios ABS, sistema de controle de estabilidade e tração STC, sistema de controle dinâmico de estabilidade e tração DSTC, que corrige a marcha e a estabilidade do carro, em qualquer indício de derrapagem. Numa situação de condução bastante agressiva ele impede as famosas saídas de traseira.
Nova textura lhe confere uma sensação de inovação tecnológica e requinte, com destaque para o console central “flutuante”, que une o console do túnel da alavanca do câmbio automático ao painel de instrumentos.
Segundo a Volvo, o novo S40 será montado na fábrica da Volvo Car Corporation, localizada na cidade de Ghent, na Bélgica, onde foram investidos 340 milhões de euros. Para o Brasil deverão ser trazidas 80 unidades dos modelos (50% do S40 e 50% do V50) até o fim do ano.
O V50 tem preço sugerido de R$ 185 mil. Os concorrentes do novo S40, que chega ao mercado pelo preço de R$ 170 mil, são o BMW 325i e Audi A4. O público alvo dos carros da montadora é bem sucedido financeiramente, tem família constituída e está na faixa dos 45 anos.