De air bag para pedestre a carro com visão noturna ampliada e mudanças nas estruturas dos modelos que permitem reduzir o impacto para as pessoas envolvidas no caso de uma colisão. Estes são apenas alguns dos mais recentes sistemas, desenvolvidos pela engenharia automotiva, que demonstram a evolução no cuidado com a segurança a bordo do veículo.
A sueca Volvo reforçou a sua imagem comprometida com a segurança ao mostrar no Salão do Automóvel de São Paulo o air bag para pedestre. O dispositivo que equipa o hacth V40 é acionado depois de receber, em fração de segundos, a mensagem de sete sensores instalados no capô do carro, o que faz com que o mesmo se abra na parte inferior do pára brisa e libere o air bag em forma de “u”. Também com a tecnologia Save Safety, a Volvo conta com detector de distância de veículo à frente que, caso o condutor não utilize o freio, o sistema faz esse papel. Essa mesma ferramenta de segurança faz a leitura de placas da via e indica ao motorista o limite de velocidade e também orienta o volante em mudanças bruscas e involuntárias de faixa da pista.
No Prius, é o controle de estabilidade que ajuda o motorista.
Pelo lado da Ford, o novo Fusion 2013 tem piloto automático que se esmera em funções para dar maior segurança ao motorista. Na estrada ou na via urbana, permite manter a velocidade controlada. No mesmo carro, um alerta sonoro acusa troca repentina de faixa e um detector avisa, mesmo com o carro a 120 km/hora na rodovia, a presença de veículo à frente e colabora na frenagem, caso o motorista disperse a atenção.
A japonesa Toyota também não deixa por menos quando o assunto é segurança. Além do air bag de joelho para o motorista no Prius, sistema ABS e air bag, o controle de tração evita que as rodas patinem, por exemplo, em situação em que ocorre aceleração brusca em pista molhada. O controle de estabilidade, por sua vez, garante a segurança automaticamente quando o veículo entra em alta velocidade numa curva.
A Volkswagen, através do modo Traeguer, exclusividade da marca, faz da segurança tema de importância maior. Os modelos têm no capô dos carros uma barra de aço que impede, se ocorrer colisão, que peças do motor possam se projetar para o interior do carro, além da espessura da chapa, modificada para aliviar o peso numa batida, reforçando pontos estratégicos, de forma a preservar o condutor e eventuais acompanhantes. O pedal, numa frenagem repentina, é desarmável, ou seja, na colisão a reação de parar o carro é imediata e é nessa hora que o pedal desarma, sem prejuízo da manobra, apenas para preservar o condutor de ferimentos. Com o volante ocorre o mesmo, ele é recolhido e o cinto de segurança na tentativa de aliviar a tensão dá um giro de 360º, sem deixar de proteger o ocupante do veículo.
Visão noturna
Na Audi, além de anunciar obstáculos e aliviar a tensão dos cintos de segurança, há a proteção da cervical na maneira que o banco responde em caso de parada brusca do veículo. O sistema ACC Adaptative Cruize Control permite equalizar a distância desejável e pré-programada para o sensor comunicar a presença de carro à frente. No retrovisor externo, uma luz na cor laranja é acionada sempre que há risco iminente de veículo à frente. Mas a sensação da marca são os faróis night vision enquanto um farol tradicional permite visibilidade à distância de 100 metros, o dispositivo dos carros da Audi possibilitam 300 metros de alcance do campo visual, ajudado por um sensor por calor que captura e projeta a imagem no painel do carro.
Faróis da Audi iluminam até 300 metros e um sensor por calor captura e projeta a imagem que está à frente no painel do carro.
O sistema de air bag para pedestre do Volvo V40 é acionado por sete sensores no para-choque, que detectam as pernas humanas. Em seguida, elevam o capô em 10 cm para criar mais espaço entre o pedestre e componentes rígidos, como o motor e acionam o air bag, que o protege do para-brisa. A operação é realizada em colisões ocorridas entre 20 km/h e 50 km/h.