Na quinta-feira passada, a Volkswagen apresentou em Belo Horizonte (MG) a imprensa especializada, o novo Tiguan. O modelo 2012 é o primeiro veículo importado a ser lançado no País após o governo decidir aumentar a cobrança do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) em 30 pontos percentuais para veículos fora dos acordos bilaterais com Argentina, México e Uruguai.
As mudanças estéticas no Tiguan não foram muitas. Mas o modelo adotou o novo DNA de estilo da Volks, com predominância de linhas horizontais bem definidas. Sua grade é marcada por dois frisos cromados duplos, que fazem a ligação entre os dois grupos óticos nas extremidades. Abaixo do pára-choque, os faróis de neblina ficam alojados nas aberturas de ventilação laterais. Os faróis auxiliares também atuam como luzes direcionais, acionadas em curvas fechadas, em baixa velocidade.
Quanto às lanternas traseiras, também foram modificadas. No Tiguan 2012, elas são bipartidas, com a parte interna incorporada à porta do compartimento de bagagem. Quando acesas, elas criam elementos visuais duplos, formando um L, que se integra às formas da carroceria. Entre as novidades estão: o detector de fadiga, que vem de série; o sistema Kessy de acesso ao veículo e partida do motor sem uso da chave, e o Park Assist II, que auxilia no estacionamento em vagas paralelas e também em vagas transversais. Todos esses são opcionais.
Também de série são: sensor de chuva, freio eletromecânico de estacionamento com função “Auto-hold”, que mantém o carro parado no anda-e-para do trânsito e ar-condicionado. O SUV da Volkswagen é equipado com motor 2.0 TSI, com 200 cv de potência máxima a 5.100 rpm e 28,5 kgfm de torque a 1.800 rpm, transmissão automática de seis marchas (que permite trocas manuais por “shift paddles” atrás do volante) e tração 4×4 permanente (4MOTION).
Em relação aos itens de segurança estão seis “airbags” (dois dianteiros, dois laterais e dois de cortina), sistema de freios ABS (antitravamento) e controles eletrônicos de estabilidade e de tração. O novo Tiguan tem também Isofix para acomodação de cadeirinhas no banco traseiro. Já o detector de fadiga analisa a forma como o motorista dirige e compara com os 15 primeiros minutos de direção. Caso detecte um desvio no comportamento ao volante, o equipamento emite um alerta sugerindo ao motorista uma parada para descansar e “tomar um café”.
“O preço do modelo antigo era de R$ 101,3 mil, ou seja, o aumento não chegou a 8%, considerando o IPI e os novos itens de série”, declarou Henrique Sampaio, gerente de “marketing” da montadora alemã. O modelo será vendido no Brasil por R$ 110 mil. Sem o aumento, ele sairia por cerca de R$ 106 mil.
