Volkswagen lança linha 2012 de ônibus

Na próxima virada de ano as novas normas brasileiras de emissões de poluentes entram em vigor. O Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores, o Proconve P7, exigiu uma verdadeira maratona de testes e experiências por parte das fabricantes de ônibus e caminhões para adaptarem os motores que rodam no Brasil ao exigente modelo europeu (Euro 5).

Por isso, a vice-líder em vendas de chassis de ônibus no Brasil, a MAN Latin America, antecipou a apresentação da linha Volkbus 2012, com motorização atendendo às normas de emissões do Proconve P7.

A nova “turma da pesada” da Volkswagen será destaque na Transpúblico, feira nacional de ônibus que se realizará em São Paulo de 24 a 26 de agosto de 2011. Pela primeira vez na América do Sul, ônibus da marca Volkswagen recebem motorização MAN, em montagem no Brasil.

Além dos modelos equipados com os novos motores, a linha Volksbus 2012 conta com aprimoramentos na gama atual de propulsores. Fabricada pela Cummins, o esquema é o mesmo dos MAN: dois blocos de quatro, com duas faixas de potência, e seis cilindros.

O ISF é o menor. Ele gera 150 cv e 160 cv a 2.600 giros e 45,8 kgfm e 61,1 kgfm de torque entre 1.300 e 1.700 rotações. Ele é utilizado nos chassis dos mini e microônibus VW5.150, VW 8.160, VW 9.160 e VW 9.160 Plus.

Já o de seis cilindros, chamado de ISL, terá uso mais restrito. Com 330 cv de potência e 132,5 kgfm de torque entre 1 mil e 1.500 giros, ele será usado no rodoviário VW 18.330 e no novo VW 26.330.

Este último é um modelo articulado, mostrado como protótipo na Fetransrio de 2010. As entregas do modelo começam no primeiro trimestre de 2012. Diferentemente dos propulsores MAN feitos pela MWM, os modelos Cummins usam o sistema SCR –  Redução Catalítica Seletiva  – para diminuir a quantidade de materiais nocivos a natureza jogados na atmosfera. 

Isso significa que esses chassis contarão com um reservatório extra que armazenará o aditivo ARLA 32, à base de uréia. Ele é injetado após os gases passarem pelo catalisador no sistema de escape do ônibus.

Através de reações químicas, o aditivo diminui a quantidade de óxido de nitrogênio e de outras partículas nocivas. “Essa é a maior seqüência de lançamentos da MAN Latin America na história”, declarou o presidente e CEO da empresa, Roberto Cortes.

“É uma linha completa de novos ônibus e, brevemente, de novos caminhões também. Para isso, o investimento total foi de R$ 300 milhões”, contabilizou o presidente Roberto Cortes.

Com os Volksbus 2012, a MAN Latin America pretende aumentar a sua participação no mercado de ônibus em cerca de 10%. Atualmente conta com 33,3% do segmento.

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