Glaucio José Geara, Luís Antonio
Sebben e Assis Augusto Pires.

Durante o Encontro Regional de Concessionários em Curitiba, que aconteceu no início de abril, promovido pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), em parceria com a Regional Paraná, e que contou com a presença de mais de 60 concessionários de cidades do Paraná e Santa Catarina, foram divulgados dados do segmento da distribuição de veículos. Além disso, também foram informadas as tendências do mercado automobilístico, cenário econômico e oferecidas ferramentas que auxiliam os concessionários a planejar melhor os negócios, entre elas o desempenho por marca, dados internacionais de vendas, indicadores de venda e emprego, frota circulante, usados, entre outros.

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Conforme dados de emplacamentos analisados pela Fenabrave, as vendas de veículos (automóveis, comerciais leves, caminhão, ônibus e motocicletas e implementos rodoviários) contabilizaram 2.545.106 unidades em 2004, no Brasil. Para 2005, há uma projeção de crescimento de 6,35%, devendo chegar à marca de 2.706.699 unidades negociadas no período. O volume de automóveis e comerciais leves comercializados somou 1.479.307 unidades no ano passado. Em 2005, este segmento deve crescer mais de 5%. A previsão para o segmento de ônibus e caminhões é de 3,5% a mais, motos (7%) e máquinas agrícolas é de -8,5%.

Auditório ficou lotado com
a presença dos revendedores.

De acordo com Assis Augusto Pires, presidente do Conselho Fenabrave, o otimismo no segmento de automóveis e comerciais leves é resultado dos motores bicombustíveis, que já ocupam mais de 30% no mercado e formam filas de espera de 15 dias nas revendas.

Esses dados não refletem apenas o mercado nacional, mas também o paranaense. Luís Antônio Sebben, diretor-geral da Regional Paraná (Fenabrave-PR), explica que a expectativa para 2005 de crescimento na distribuição do Estado é superior a nacional, chegando a 8% no total. Sebben acrescenta que os segmentos de automóveis e comerciais leves devem crescer mais que 7%. Já o de caminhões pode chegar a 5% e o de motos deve superar os 9%. Em relação a máquinas agrícolas, com previsão de queda para o mercado nacional, não deverá cair no Paraná, pois os agricultores do Estado são beneficiados pelo clima e pela defasagem do restante do país.

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De fevereiro para março deste ano, o crescimento total foi de 28,5%. Os grandes responsáveis por esse índice foram os segmentos de caminhões com 37% de aumento e comerciais leves, com 34,5%. Em seguida, ficam os automóveis com 27,8% de crescimento, motos com 27,6% e ônibus com 9%.