O novo Opel Vectra GTS combina o estilo clássico com aspectos modernos. Com opção de ser equipado com ampla gama de motores de quatro e seis cilindros, movidos a gasolina ou a diesel, o modelo da marca alemã mantém suas características técnicas consagradas e tem tudo para ser mais bem sucedido que o anterior.
Há seis anos, quando a segunda geração foi lançada aqui no Brasil, o Vectra brasileiro estava plenamente atualizado ao europeu, faltando apenas o motor V6 2,5. Que diferença para o que acontece hoje!
A Opel alemã acaba de colocar nas ruas a versão GTS (ou GSi, no caso da Vauxhall inglesa) do Vectra de terceira geração, com nova carroceria de cinco portas. Como quase todo novo automóvel, o Vectra cresceu. A distância entre eixos passou de 2,64 para 2,69 metros, não tão ampla quanto a de alguns concorrentes, como o Renault Laguna. As bitolas são mais largas, mas o coeficiente aerodinâmico não evoluiu: permanece em 0,28.
Quanto à segurança, seis bolsas infláveis são de série em todo novo Vectra, assim como encostos de cabeça ativos, que se movem para proteger a coluna cervical em caso de colisão. Evoluiu também o controle de estabilidade, que o Vectra brasileiro ainda não tem.
Além da evolução geral já conhecida, o GTS traz a opção do motor V6 de 3,2 litros e 24 válvulas, antes oferecido no Omega. A transmissão automática Active Select, opcional, tem cinco marchas e operação manual seqüencial, os freios usam discos ventilados nas quatro rodas e os pneus são 205/50 R 17 W.
Com coletores de admissão variáveis, 211 cv a 6.000 rpm e um torque de 30,6 m.kgf a 3.800 rpm, promete máxima de 246 km/h (um dos sedãs alemães mais velozes, pois os Mercedes, BMW e Audi de topo são limitados a 250) e aceleração de 0 a 100 em 8 s.
Espera-se que a segunda geração — a que temos desde 1996 — seja reestilizada, para permanecer no mercado por mais alguns anos. Assim como Volkswagen, Ford e Fiat, a GM parece ter desistido de fabricar no Brasil seus novos carros médio-grandes.
A GM brasileira ainda não deu sinais de que vai fabricar a nova geração por aqui, mas a idéia não está descartada, já que a montadora tem uma tradição a zelar no segmento de carros mais luxuosos.
