Como todo povo, o brasileiro é conhecido por algumas de suas características típicas. Entre elas está o uso do famoso “jeitinho”. Útil quando aplicado em determinadas situações pode ser bastante prejudicial se usado em outras, como, por exemplo, em automóveis.
Adepto da máxima “enquanto estiver andando está valendo”, o motorista acaba deixando de lado problemas que não costumam causar prejuízos aparentes, mas que na verdade, prejudicam bastante o funcionamento do automóvel.
Um exemplo é a suspensão, que, mesmo que esteja extremamente avariada, não impede que o veículo continue rodando. O problema se agrava ainda mais se levarmos em conta a condição das auto-estradas brasileiras, conhecidas pelo seu péssimo estado em grande parte dos casos.
Contudo, a suspensão, quando danificada, causa desgaste nos pneus e prejudica a estabilidade e a dirigibilidade do automóvel. Composta pelos amortecedores, braços e molas, entre outras peças, a suspensão é responsável pela estabilidade e pela sensação de conforto do carro, absorvendo os sucessivos impactos deste com o solo.
Questionado sobre o assunto, o empresário Valdir Ribas Júnior, proprietário da Di Auti Regulagem de Motores, dá as dicas sobre os principais cuidados a serem tomados. “Ruídos na suspensão são o principal sintoma de que seus componentes podem estar com folga em excesso”, explica. “Outro sinal importante de que está na hora de levar o automóvel a uma revisão é quando os pneus começam a “cantar” em demasia em curvas mais acentuadas”. Possivelmente, nesse caso, os braços oscilantes e as buchas de borracha deverão ser checados.