Por profunda reformulação passou o novo utilitário esportivo Sorento, versão 2011, que desembarcou no Brasil para disputar um mercado dominado por Chevrolet Captiva e Hyundai Santa Fé.

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O Sorento abandonou a arquitetura em chassi para adotar o monobloco. Além disso, seu “design” agora está alinhado ao restante da família Kia.

A Kia criou nova identidade visual a partir da chegada de alemão Peter Schreyer, o “designer” que tem no currículo uma passagem brilhante pela Audi, empresa em que foi responsável pela criação do TT.

Hoje, a marca coreana tem como uma de suas características a grade frontal com moldura cromada e elementos em colméia. Os faróis são espichados e invadem as laterais. O capô, por sua vez, tem saliências perto dos pára-lamas que contrastam com um centro afundado. A silhueta e a lateral têm elementos e privilegiam a fluidez.

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E na traseira, lanternas amplas com desenho sóbrio. O Sorento tem um conjunto que agrada aos olhos.

Plásticos pretos em conjunto com a linha de cintura em forma de cunha, com a área envidraçada e o “rack” de teto dão mais leveza à sua aparência.

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E não se pode falar da lateral do Sorento sem destacar as rodas de liga leve de 18 polegadas e desenho atraente, e os espelhos retrovisores com piscas embutidos. Eles trazem tecnologia de “leds”, aqueles diodos luminosos.

O Sorento 2011 tem como destaque a sobriedade. Nada de idéias mirabolantes.

O interior do utilitário é aconchegante. O console central abriga os controles de ar-condicionado e sistema de som.

Há entrada para iPod e conexão USB colocadas junto a uma área livre. Assim, o seu MP3 player ou iPod não fica “pulando” em cima do painel ou dentro do porta luvas. Os assentos de couro apresentam bom acabamento.E o console central tem porta-copos e porta objetos generoso.

Seu painel de instrumentos tem boa visualização. O volante tem boa ergonomia, e possui controles para ajustar o sistema de som e o sistema automático de velocidade de cruzeiro.

Três grandes túneis abrigam os mostradores. E a iluminação em branco e vermelho transmite uma ideia de sofisticação.

Avaliamos o novo Sorento num trajeto de 100 quilômetros por rodovias do interior do Estado de São Paulo, a bordo do jipão equipado com motor de 4 cilindros em linha de 2.4 litros, e 174 cavalos de potência. A primeira impressão foi de que o utilitário filtra bem as imperfeições do solo. A cabine não foi invadida por vibrações ou ruído de rolagem dos pneus.

O desempenho do Sorento foi satisfatório. Em sexta marcha a 100 km/h, a 2.100 rpm, a tranqüilidade imperava dentro do habitáculo. As trocas de marchas são macias e não há sinais de tranco.

O Kia Sorento é vendido em cinco configurações: três com motorização 2.4 litros e duas com motor V6 de 3.5 litros. O “crossover” Sorento é um veículo que atende aos desejos do consumidor. (BN)

Ficha técnica

Motor: Dianteiro, transversal, quatro cilindros em linha,
16 válvulas, comando duplo variável (DOHC), a gasolina
Potência: 174 cv a 6.000 rpm
Torque: 23 kgfm a 3.750 rpm
Câmbio: Automático seqüencial continuamente, seis marchas
Comprimento: 4,68 m
Largura: 1,88 m
Altura: 1,71m
Entre-Eixo: 2,70 m
Porta-Malas: 258 litros (sete passageiros) / 1,047 (cinco passageiros)
Suspensão: Independente, tipo McPherson, molas helicoidais e amortecedores a gás, na dianteira; Independente, Multi-link, molas helicoidais e amortecedores a gás, na traseira
Freios: Discos ventilados, na dianteira, e discos sólidos atrás
Tanque: 70 litros

Opcionais
Tração 4×4, 10 airbags, bancos de couro com cores claras, terceira fileira de assentos, chave com sistema “keyless”, soleira de porta em aço inox, e iluminação vermelha, teto solar panorâmico, câmera de ré, com imagem no retrovisor interno, e controle de estabilidade.
Preço sugerido: R$ 120.900,00