No Brasil, das saudosas carreteiras – carros de passeio preparados para corrida – das décadas de 1940/50, cujos motores roncavam nas ruas, nas estradas, nas praias e nos raros autódromos de então, poucas restam e entre estas algumas foram “empetecadas” com coisas que não existiam na época, ficando descaracterizadas, infelizmente. Existem em maior número no Rio Grande do Sul, Paraná e São Paulo.

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As que restaram dificilmente saem das suas garagens e quando isso acontece é para serem levadas a exposições e coisas do gênero, uma vez que no país não existe tradição no sentido de se organizar provas reunindo carros de corrida antigos, com raríssimas exceções, lamentavelmente.

Mas, no Rio Grande do Sul é disputado, em quatro autódromos, campeonato na categoria Fórmula Classic/Automóveis Históricos, do qual o piloto Carlos Eugênio Leonardo, de Porto Alegre/RS, participa com uma carreteira Chevrolet Cupê 1936, com motor de 4 cilindros e câmbio original.

Ele começou a competir em 1998, participando de ralis internacionais e de provas especiais como a preliminar das “12 Horas de Tarumã”- RS, ganhando boa experiência nas pistas.

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Recentemente, Carlos Eugênio foi vítima de dois acidentes, um deles grave. No primeiro, em plena rua porto-alegrense, a sua carreteira número 16 “perdeu” o diferencial e as rodas traseiras, ficando no chão.

No segundo, quando treinava na pista do autódromo Velopark / Santa Rita/RS visando uma corrida, vazou combustível do tanque da carreteira e esta pegou fogo.

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O piloto safou-se com poucas queimaduras, mas, os gases que aspirou fizeram com que ficasse internado por trinta dias numa UTI hospitalar, restabelecendo-se posteriormente.

Nas fotos de hoje a carreteira 16 pegando fogo na pista e finalmente, em Porto Alegre , Carlos Eugênio (D) ao lado do antigomobilista passofundense Nelson Rocha, tchê!