Aparentemente são três sedãs com vocação familiar. Mas, na realidade, são jatinhos disfarçados. Peugeot 408 Griffe THP, Volkswagen Jetta TSI e Renault Fluence GT saem de fábrica com turbocompressor e injeção direta de combustível. Esta combinação permite menor consumo de gasolina e uma dose extra de vitalidade em médias e em altas rotações capaz de agradar os motoristas que valorizam o desempenho. Fabricado no México, o Jetta já está no mercado desde 2011, enquanto o Fluence GT, produzido na Argentina, é o mais novo estreante desta categoria. Conheça as características destes carros.

VW Jetta TSI

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Embora não seja nada esportivo na roupagem, o Jetta é denunciado pelas três pequenas letras TSI, que dizem que o motor turbo é alimentado com injeção direta de combustível. O conjunto formado pelo motor 2.0 TSI de 200 cavalos e a transmissão DSG de dupla embreagem é admirável. O torque máximo de 28,5 kgfm está disponível em praticamente qualquer situação já que fica em sua totalidade entre 1.700 e 5 mil giros. Isso deixa o sedã extremamente ágil no trânsito. E chegar em velocidades altas também não é uma tarefa complicada. Basta uma pisada no acelerador para o propulsor responder rapidamente. De acordo com a Volkswagen, o Jetta acelera até os 100km/h em 7,3 segundos e a sua velocidade máxima é de 238km/h. Além do modo esportivo, o câmbio faz trocas sequenciais na alavanca ou nas aletas atrás do volante. O interior é bem acabado e discreto. O pacote de segurança inclui airbags dianteiros e laterais, freios a ABS, controle de estabilidade e tração. Preço: R$ 107 mil (versão top e já com o IPI).

Renault Fluence GT

Basta levantar o capô para se constatar que a esportividade do Fluence GT não fica restrita à aparência. O sedã é empurrado por um propulsor turboalimentado, de quatro cilindros em linha, capaz de desenvolver a potência máxima de 180 cv a 5.500 rpm é o mesmo propulsor do Mégane GT europeu. O torque máximo de 30,6 Kgfm aparece logo aos 2.500 rpm. Assim, entre os outros dois concorrentes, é o modelo com maior torque da categoria. O carro alcança os 100km/h em 8 segundos e sua velocidade máxima é de 220km/h. O câmbio de seis marchas tem relações alongadas, porém quase 80% da potência já está disponível a 1.500rpm.

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A suspensão dessa versão nervosa é mais firme, mas a distância do solo é normal. O visual esportivo é reforçado com spoiler dianteiro, saias laterais, aerofólio, extrator de ar e rodas exclusivas. No interior, volante com costuras vermelhas e pedais em alumínio dão o diferencial. A versão vem com itens como teto solar e GPS, além de airbags (frontais, laterais e de cortina), freios ABS com EBD, controle eletrônico de estabilidade e de tração. Preço: R$ 83 mil (preço mantido sem IPI e na cor branca).

Peugeot 408 THP

O Peugeot 408 ganhou fôlego com a versão THP. O motor 1.6 turbo de 165 cavalos é o resultado de um projeto comum entre o grupo PSA (Peugeot e Citroën) e a BMW. O propulsor turbinado empurra o sedã de 4,69 metros sem dificuldades. Ele acelera de 0 até os 100 km/h em 8,3 segundos e alcança a velocidade máxima de 231 km/h. Na estrada, em ultrapassagens e retomadas, por exemplo, o motor reage bem e despeja a força nas rodas dianteiras de forma progressiva e muito segura.

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O 408 também não foge nas curvas, resultado de um acerto reforçado das suspensões. O câmbio automático de seis velocidades, com opção de troca sequencial e modo esportivo, contribui para melhorar a sua performance. Na aparência externa a esportividade está nas rodas em liga leve de 17 polegadas e no teto solar. Internamente, n&ati,lde;o é fácil diferenciar o 408 THP do versão Griffe anterior, com motor 2.0 – a qualidade já característica da marca francesa está toda lá. A lista de equipamentos de segurança inclui seis airbags, freios ABS e controles de tração e estabilidade. O navegador é de série. Preço: R$ 76.990 (já com o IPI)