Neste movimentado período de férias, os viajantes que percorreram as rodovias ERS-122, no Rio Grande do Sul, e no trecho entre Paraty e Itaguaí da rodovia Rio-Santos (BR-101), em São Paulo, se depararam com os novos pórticos de cobrança automática, marcando a implementação do sistema Free Flow.
Sinalizados com a placa “Free Flow”, esses pórticos representam uma revolução na forma como as tarifas de pedágio são cobradas. Evitando as tradicionais praças e cancelas, o sistema identifica automaticamente os veículos em movimento, gerando uma cobrança proporcional por trecho utilizado. Para pagar e evitar multas, o motorista tem 15 dias para encontrar um totem ao longo da estrada ou realizar o pagamento por meio digital, acessando o site da concessionária. Neste caso, basta informar a placa e regularizar os débitos, sob pena de infração grave e multa de R$195,23, além de 5 pontos na carteira.
O novo modelo melhora a eficiência na circulação diminuindo o trânsito, possibilita descontos progressivos para usuários frequentes, e ajuda indiretamente na diminuição da emissão de CO2 na atmosfera, já que a não necessidade de parada otimiza o tempo que os veículos permanecem nas rodovias. Olhando para o futuro, o governo de São Paulo planeja leiloar o lote Litoral Paulista de rodovias em abril deste ano, 2024, incorporando 15 pórticos de cobrança automática ao longo dos 213,5 km concedidos, oferecendo uma abordagem mais justa e flexível para os motoristas.
Em meio a essa evolução, as tags de pagamento automático se destacam como aliadas essenciais. Colocadas no para-brisas dos veículos, possibilitam a identificação automática, tornando o processo de cobrança mais eficiente, sendo realizado automaticamente na consolidação da fatura mensal, sem a necessidade do usuário acessar o sistema da concessionária e sem o risco de perder o prazo e gerar multa e infração para o condutor.
“Essa sinergia entre as tags e o novo sistema não só simplifica o processo de cobrança, como proporciona benefícios tangíveis aos motoristas, promovendo maior eficiência, conveniência e oportunidades de economia financeira em suas jornadas rodoviárias”, afirma Alexandre Fontes, superintendente de operações e clientes da Veloe.
Tecnologia
Desde que a novidade passou a ser discutida no país, a Veloe realiza estudos para contar com a melhor tecnologia em free flow para os usuários da marca. Como resultado, os testes acabaram sendo fundamentais para a própria implementação do novo modelo no país, já que a empresa colabora diretamente com os órgãos federais de trânsito, ajudando a aprimorar o serviço prestado aos motoristas.
Além do desenvolvimento em tecnologia, a Veloe já vem investindo no aperfeiçoamento de seu time interno para encarar as novas demandas que surgirão com a popularização do modelo free flow no país. “Estamos estruturando procedimentos internos e investindo em treinamentos para adaptarmos nossos times às novas demandas do free flow. Junto com o modelo de pagamento, sairá na frente quem souber trabalhar bem tanto a comunicação sobre os benefícios do serviço, quanto o pós-venda. A área de sucesso do cliente, por exemplo, será estratégica nesse novo cenário”, comenta Fontes.
O sistema de leitura da Veloe utiliza quatro elementos-chave: o adesivo instalado no para-brisa, uma antena posicionada na pista do pedágio, sensores localizados na pista automática e a integração com a concessionária responsável pela rodovia – componentes que trabalham em conjunto para ler a tag e identificar a liberação do veículo. Essa mesma tecnologia e método de coleta de informações podem ser adaptados para os pórticos do sistema Free Flow. (Foto: Divulgação CCR).