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Desde meados dos anos 90s, Renault tinha planos de fabricar um modelo para mercados emergentes. A idéia era oferecer um carro que conseguisse suportar altas temperaturas, prazos de manutenção irregulares, cargas acima da capacidade recomendada pelo fabricante, entre outras condições encontradas em países pobres.

Além disso, o preço final do carro deveria ser o equivalente a cinco mil euros (R$ 17.500,00 aproximadamente). Foi então que, há cinco anos, nascia o Logan, sedã que será produzido em São José dos Pinhais (PR), em 2007, e deverá consumir investimento da ordem de 150 milhões de euros, incluindo a produção de versões "hatch", perua e picape.

Projetado para ser um modelo acessível, o Logan deverá chegar às revendas da marca no Brasil com pelo menos uma opção de motor bicombustível, provavelmente o mesmo 1.6 Hi-Flex que hoje é oferecido no Clio e que estará disponível, em breve, na minivan Scénic.

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O Logan tem logotipo da marca romena Dacia, mas compartilha diversos equipamentos com outros modelos Renault. Com 4,25 metros de comprimento, 1,73m de largura e 1,52m de altura, o carro é feito sobre a mesma plataforma da minivan Modus. Do Clio vieram os motores, sistema de suspensão dianteiro, freios e volante. Os destaques de estilo são as rodas de 15 polegadas, grade do radiador cromada e conjunto óptico. O porta-malas conta com capacidade de 510 litros, a mesma do Clio Sedan atual.

Entre os equipamentos de segurança, o Logan contará com cintos de três pontos, "airbags" e sistema de freios ABS com EBD. Atualmente, o carro conta com duas opções de motorização a gasolina. A versão de entrada tem motor 1.4 de 75 cavalos e 11 kgfm de torque a 3.000 rpm. Há também o motor 1.6 com potência de 90 cv e 13 kgfm de torque a 3.000 rpm. Segundo os testes da montadora francesa, o Logan 1.4 atinge 162 km/h e acelera de 0 a 100 km/h em 13 segundos, números que ficam mais animadores no caso do 1.6 (175 km/h e 11,5 segundos, respectivamente).

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Internamente, o Logan vem com acabamento simples, com alguns componentes da Renault, como o volante e as alavancas da coluna de direção. A instrumentação tem dois grandes mostradores circulares (velocímetro e contagiros) em destaque. Os marcadores de temperatura e do nível de combustível são digitais. No painel plástico, logo abaixo do aparelho de som, ficam concentrados os comandos dos vidros e do pisca alerta. A simplicidade será idêntica a dos nossos modelos populares.