No dia 29 de março passado, a Renault comemorou dez anos do lançamento da pedra fundamental que marcou o início da implantação da Renault no Brasil, em São José dos Pinhais (PR). O Complexo Ayrton Senna ocupa uma área de 2,5 milhões de metros quadrados, foi construído em menos de três anos e conta hoje com três fábricas em funcionamento – veículos de passeio, veículos utilitários e motores.
Pierre Poupel, Presidente da Renault do Brasil e Diretor Geral da Renault Mercosul, disse que a decisão de produzir no Brasil ocorreu num momento importante para o Grupo Renault. "O Grupo começava a intensificar o processo de internacionalização e escolheu o Brasil como um dos seus principais mercados", afirma.
A fábrica de veículos de passeio teve investimentos de US$ 750 milhões e foi a primeira a ser inaugurada, em dezembro de 1998, com a produção do modelo Scénic. No final de 1999, o Clio juntou-se à linha de produção e, em meados de 2000, foi a vez do modelo Clio Sedan.
A novidade deste ano é o Novo Mégane. Em dezembro de 1999, com investimentos de US$ 220 milhões, foi inaugurada a fábrica de motores. A unidade produz motores 1.0 V8 e 16V (gasolina); 1.2, 1.4 e 1.6 16V (gasolina); além das versões 1.0 16V Hi-Flex e 1.6 16V Hi-Flex (bicombustível). Cerca de 69% do total de motores produzidos é destinado à exportação.
Primeira fábrica comum da Aliança Renault-Nissan no mundo, a unidade de veículos utilitários contou com investimentos de US$ 230 milhões e foi inaugurada em dezembro de 2001. O primeiro veículo a sair da linha de produção foi o utilitário Master, seguido pela Nissan Frontier (2002) e o Nissan Xterra (2003).
Concluída esta primeira etapa de implantação, a Renault do Brasil entra numa segunda onda, norteada pelo plano Renault Contrato 2009, concebido e anunciado em Paris por Carlos Ghosn, presidente e CEO dos Grupos Renault e Nissan, no dia 9 de fevereiro. Pelo plano Contrato 2009, a Renault entra em um círculo virtuoso, baseado no crescimento, na lucratividade e na qualidade de seus produtos.
As fábricas instaladas no Complexo Ayrton Senna começam, a partir de agora, a aumentar a utilização de sua capacidade produtiva para abrigar os projetos de novos cinco modelos até 2009.