Dados do setor automotivo revelam que, de forma geral, os automóveis em preto e prata são os mais comercializados. Os proprietários de veículos geralmente optam por cores como estas devido a fatores que vão desde o seu significado até a maior facilidade que conferem no momento de revender, sem que haja dificuldade ou desvalorização do bem. ?Na Niponsul os automóveis nesses tons são os preferidos de homens e mulheres. Em seguida vem o Cinza Dark e o Dourado Poente?, explica Roncálio.
Há muitas explicações para o domínio no mercado nacional do cinza e suas nuances, desde o prata até o grafite. Uma delas é de que a cor remete à tecnologia, a carros mais luxuosos e, portanto, os consumidores passam a optar por essas cores. Outra explicação é que o cinza costuma apresentar menos problemas, como manchas, por exemplo. Assim, na hora da revenda, a pintura pode ficar mais conservada.
A mudança de épocas e de costumes também é responsável pelas tendências das cores automotivas. Nas décadas de 70 e 80, os modelos eram pintados com tons mais vibrantes e uma gama infinita de vermelhos, que ficavam lado a lado com tons champagne e bege. Com o passar dos anos, essas cores foram perdendo força no mercado e cederam espaço para novos tons. O preto, por exemplo, quase não aparecia. Hoje, ao contrário, é uma das cores com maiores índices de aceitação.
Na concessionária Honda Niponsul existem cores diferenciadas, voltadas para um público mais ousado, composto por poucos. Entre elas estão Azul Cirius, Vermelho Milano, Verde Virmond e Branco Tafetá. No caso do Vermelho Milano, foi constatado um aumento na procura, pois se trata da cor principal do esportivo New Civic SI.
Apesar do cinza e do prata dominarem o País inteiro, as preferências pelas cores dos automóveis variam de acordo com a região. Em São Paulo, por exemplo, a cor branca tem pouca saída, já que os táxis da cidade são dessa cor. Mas no Sul, o índice de vendas de carros brancos é alto.