Presente de pai para filho. E que presente!

Quando os filhos completam 18 anos, a vontade de todo pai e mãe, quando o orçamento permite, é presenteá-los com o primeiro carro. Enquanto uns optam em dar um automóvel zero quilômetro, outros preferem um veículo usado para os filhos “aprenderem a dirigir” e depois batalharem um carro melhor por sua conta própria. Pensando assim é que o administrador de empresas Jaime Nicola Pellanda, 50 anos, deu para seu filho um Fusca 1978.

O automóvel foi usado por cerca de seis meses pelo rapaz. Mas o carro estava tão estragado que foi largado num canto. O administrador decidiu então reformá-lo, para que o filho pudesse usá-lo com mais segurança. Mas a intenção mudou depois que Jaime assistiu um dos episódios de um programa de televisão americano sobre personalização de veículos. Ao invés de um simples conserto, o projeto ficou muito mais ousado.

Já que a lataria precisava de reparos, acabou ganhando novas dimensões. A parte dianteira tem 10 centímetros a mais do que um Fusca normal. Os paralamas e os estribos não são mais peças separadas do carro. Foram soldados e unidos à lataria. Com isto, os paralamas são 6,5 centímetros mais largos que os originais, em cada lado. Todas as maçanetas foram alisadas e são acionadas por controle remoto. O teto foi rebaixado em oito centímetros e ganhou abertura solar. A personalização externa foi finalizada com a colocação de rodas cromadas aro 18, que Jaime garante que rodam tranquilamente sem raspar em nada.

Por dentro, todos os bancos foram mandados fazer, com a forração em couro bege. Aliás, ao invés de transportar cinco passageiros, o carro leva apenas quatro, pois os bancos de trás foram feitos parecidos com os dianteiros e também são reclináveis. Nas laterais dos bancos, adaptações dão espaço a porta-copos. O freio de mão fica “escondido”, debaixo de um descanso de braço que pode ser erguido. As forrações e tapetes também foram feitos em bege e ganharam as letras “CRPBP”, que são as iniciais do nome da mãe de Jaime, que assistiu ao programa americano na TV junto com o administrador e deu todo o apoio para as modificações no carro. Por isto ganhou a homenagem. No novo painel, vários instrumentos esportivos foram adicionados.

O motor manteve-se original, 1.6 a ar. Ganhou apenas algumas adaptações e a dupla carburação. Num projeto tão chamativo como este, não poderia faltar um bom equipamento de som. Além do DVD Pioneer, que mostra inclusive as imagens da câmera de ré, instalada no vidro traseiro do Fusca, o carro ainda tem dois alto-falantes 6×6 polegadas, outros dois alto-falantes 6×9 polegadas, um subwoofer de 10 polegadas e seis tweeters espalhados pela cabine.

Como o Fusca deixou de ser um transporte para o filho de Jaime, para virar um hobby da família toda, o carro não rodou mais do que 300 quilômetros depois que ficou pronto, há quase cinco anos. “Depois que começamos a reforma, a gente foi se empolgando e deu nisso”, brincou o administrador.

Giselle Ulbrich

Veja na galeria de fotos o fusca.

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