Porte: o novo carro da Toyota

Qualquer semelhança entre o novo modelo Toyota, chamado Porte, e o Peugeot 1007 não é mera coincidência. O projeto de desenvolvimento conjunto entre a marca do Leão e a Toyota, não era segredo, porém não estava clara a categoria em que ele se enquadraria. Com as mesmas dimensões, o Porte se difere visualmente do Peugeot por detalhes de acabamento. O estilo frontal é mais sisudo que o do irmão francês, e a traseira é mais tradicional. O visual do Toyota nos faz relembrar um daqueles furgões GMC, vistos nos seriados de TV dos anos 1970/1980, utilizados por lavanderias. Mas, isso é apenas impressão. Na realidade, trata-se de um veículo de alta tecnologia e muito versátil.

O principal destaque do pequeno carro é a porta de onde derivou o nome da versão Toyota que possui vasta área quadrada e se abre de forma deslizante por acionamento elétrico. Aberta, ela cria uma passagem generosa 1,02 m de comprimento por 1,26 de altura e garante fácil acesso ao compartimento traseiro. A coluna A, bipartida e avançada, favorece o visual, mas cria um ponto cego como ocorre com os monovolumes maiores.

Assim como no Peugeot 1007, o número de espaços úteis a bordo é enorme, mas estas soluções não determinam conforto para os passageiros. E mesmo sem dimensões exatas, o fato de os bancos dianteiros poderem recuar, deslizando por longos trilhos (750mm), deve garantir boas acomodações. Outra vantagem desta compacta plataforma é possuir o assoalho plano.

Os motores disponíveis, ambos a gasolina, deslocam 1.300 e 1.500 cc e pertencem à série VVT-i (comando de válvula variável inteligente). Para fazer par com os eficientes propulsores, a marca decidiu investir numa transmissão automática de quatro velocidades com gerenciamento eletrônico aprimorado. Chamada Super ECT (transmissão automática superinteligente), ela promete otimizar ao máximo o regime de funcionamento do motor em função da carga sobre o acelerador.

Mas a de novidade sobre esta plataforma, que não está presente na versão francesa, é o grupo ótico dianteiro. Os faróis do Porte são os primeiros HID (High Intensity Discharge) a dispensar o uso de Mercúrio, o que torna a iluminação ainda mais intensa e assegura a vida útil igual aos outros faróis HID existentes.

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