Porsche Targa com capota de cristal

A renovação da linha Porsche chegou também à versão Targa, oferecida somente com tração nas quatro rodas.

Mecanicamente, ela é idêntica às versões Carrera 4S e Carrera 4. Seu maior diferencial é a configuração da carroceria.

Ela possui teto de vidro que se estende do contorno superior do pára-brisa dianteiro até a traseira, na parte alta do capô do motor. A superfície dessa área envidraçada é de 1,54 m2. Saem as capotas de lona e fibra e chega a de cristal.

Foi apresentado oficialmente pela primeira vez no Salão de Paris de 1964. O Porsche Targa fez história entre os carros conversíveis. Em 1966, quando começou a ser comercializado, chegou a ser proibido nos Estados Unidos, pois se dizia que, sem capota, o carro colocava em risco motorista e passageiro. A proibição durou pouco menos que um ano e o modelo se tornou uma sensação em todo o mundo.

O teto é corrediço e se aloja embaixo da janela traseira em até 7 segundos, proporcionando uma área de abertura de 0,45 m2. O acionamento é elétrico tanto para o teto de vidro quanto para a cortina de tecido que permite vedar a passagem de luz externa. O vidro possui coloração suficiente para vedar a radiação solar e evitar o aquecimento excessivo no interior do veículo.

Uma característica exclusiva do Targa é a janela traseira basculante: ela permite acesso ao interior do carro pela parte traseira, facilitando a colocação de bagagens.

Também exclusivo do Targa é o estilo das janelas laterais. Além de receberem molduras de alumínio anodizado e polido no contorno do teto, elas terminam em ponta, remetendo ao estilo dos primeiros Targa. Sendo disponível apenas com tração nas quatro rodas, o Targa possui a traseira mais larga que caracteriza as versões Carrera 4S e Carrera 4.

Como acontece com a geração anterior do 997, o Targa é equipado com tração nas quatro rodas, o que exigiu da engenharia um trabalho todo especial no chassis, para melhor distribuição de peso, e acerto detalhado das suspensões. E parece que tudo deu certo, principalmente quando se fala em estabilidade e dirigibilidade.

Os motores da linha Targa são os tradicionais seis cilindros opostos, com cabeçote em alumínio. Ele tem injeção direta de combustível, comando variável e quatro válvulas por cilindro, o que dá ao Targa a potência de 345 cv, permitindo que ele chegue aos 284 km/h de velocidade máxima.

No Targa S, que recebe uma preparação diferenciada, a potência é de 385 cv e sua máxima é de nada menos que 297 km/h. De acordo com a Porsche, os novos motores são 8% mais potentes, 11% mais econômicos e 13% menos poluentes.

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